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PADRÃO OFICIAL DA RAÇA BICHON FRISÉ CBKC - FCI

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Filiada à Fédération Cynologique Internationale

TRADUÇÃO: Christian Roos Paz.

REVISÃO: Claudio Nazaretian Rossi.

PAÍS DE ORIGEM: Franco/Belga.

DATA DE PUBLICAÇÃO DO PADRÃO OFICIAL VÁLIDO: 04.06.2016.

UTILIZAÇÃO: Cão de companhia.

CLASSIFICAÇÃO F.C.I.: Grupo 9 - Cães de Companhia.

Seção 1 - Bichons e Raças Assemelhadas.Sem prova de trabalho.

Sergio Meira Lopes de Castro Presidente da CBKC ,Roberto Cláudio Frota Bezerra Presidente do Conselho Cinotécnico

Atualizado em: 12 de abril de 2017.

Importante: Essa tradução é apenas para gerar uma facilidade aos interessados que não dominam os idiomas oficiais da FCI. 3 St. FCI No 215 / 02.09.2016

BICHON FRISÉ (Bichon à Poil Frisé) BREVE RESUMO HISTÓRICO: O Bichon Frisé foi trazido para a França da Itália durante o Renascimento. Como era assemelhado a um Barbet muito pequeno, lhe foi dado o nome do "barbichon", nome abreviado para "bichon". Nos séculos 17 e 18, muitos pintores renomados retrataram esses pequenos cães que acompanhavam reis, nobres e outras pessoas notáveis. A raça voltou à moda com Napoleão III, e era conhecida naquela época como o "Ténériffe". Foi então popularizada, tornando-se bem estimada tanto na Bélgica como na França. Quase desapareceu após as duas guerras mundiais. É graças à paixão de alguns criadores franceses e belgas que a sua população foi capaz de ser reconstituída. O primeiro cão, registrado em Bélgica, foi Pitou, nascido em 23.03.1924 e registado no registro de pedigree belga (LOSH) em 1932. O n° 1 no registro de pedigree francês (LOF) foi atribuído em 18.10.1934 a Ida, uma fêmea Bichon Frisé. O nome francês atual - Bichon à poil frisé - foi dado em 1978 e foi reconhecido como uma raça Franco-Belga.

APARÊNCIA GERAL: Cão pequeno, alegre, de movimentação viva e muito solta, de pelagem branca enrolada, tipo cacheada. Porte da cabeça orgulhoso; os olhos são escuros vivos e expressivos. A cauda é portada graciosamente curvada na linha do dorso.

PROPORÇÕES IMPORTANTES: O Bichon Frisé é mais comprido do que alto, o comprimento do corpo (do ombro ao glúteo) é maior que a altura na cernelha. O Corpo é retangular. A relação entre o comprimento do crânio e o comprimento do focinho é de 3 para 2. A profundidade do tórax é igual à altura medida a partir do chão aos cotovelos.

COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO: É um verdadeiro cão de companhia que pode ser tomado em qualquer lugar sem problemas, jamais nervoso nem costuma latir, é muito sociável com as pessoas e cães, mesmo que não os conheçam. Tem uma grande capacidade de adaptação e é muito apegado aos seus mestres.

CABEÇA: Em boa proporção com o corpo. Os olhos e a trufa são três pontos negros facilmente visíveis, em uma cabeça branca, devendo formar um triângulo equilátero. 4 St. FCI No 215 / 02.09.2016

REGIÃO CRANIANA


Crânio: Plano ao toque, embora a pelagem dê a aparência de ser arredondado. O sulco frontal é ligeiramente marcado. O crânio é mais longo do que o focinho. Não é tão largo quanto longo e compõe 3/5 do comprimento da cabeça. As cristas superciliares não são tão marcadas. Stop: Marcado, mas pouco acentuado.


REGIÃO FACIAL Trufa: Arredondado, preto, de textura fina e brilhante. Focinho: Muito largo na base, não se afilando em direção à trufa, formando 2/5 do comprimento da cabeça. A ponte da trufa é reta, sem apontar para baixo nem inclinar para cima. Lábios: Finos, um tanto descarnados, caídos o suficiente para cobrir o lábio inferior, mas nunca pesados ou pendentes; eles são normalmente pigmentados até o canto da boca. O lábio inferior não deve ser pesado, visível ou frouxo. O canto dos lábios é bem fechado e não permite que os a parte interior dos lábios seja vista. Maxilares / Dentes: As mandíbulas superior e inferior são largas, cada uma com seis incisivos uniformemente definidos. A mordedura em tesoura é preferida; a mordida em pinça é tolerada. Preferência será dada a uma dentição completa. Bochechas: Planas. Olhos: Bem escuros, de tamanho médio, um tanto redondos, não se apresentando em forma de amêndoa nem com protrusão. Eles não devem ser colocados obliquamente. A pigmentação dos bordos das pálpebras deve ser completamente preta. Quando o cão estiver olhando para frente, o branco dos olhos não deve ser visível. Orelhas: As orelhas estão caídas e são bem revestidas com pelos abundantes. Eles estão conectados acima da linha do olho, formando um triângulo equilátero, e penduram verticalmente ao longo das bochechas. Quando eles são puxados para frente, o couro deve alcançar pelo menos o canto dos lábios, e no máximo deve alcançar o meio do focinho. As orelhas são móveis, especialmente quando algo atrai a atenção do cão.


PESCOÇO: Bastante longo, de porte alto e orgulhoso. Redondo e fino junto ao crânio, alargando-se, gradualmente, para encaixar, harmoniosamente, nos ombros. Seu comprimento é aproximadamente um terço do comprimento do tronco. Sem barbela. 5 St. FCI No 215 / 02.09.2016


TRONCO Linha superior: em linha reta, aproximadamente horizontal até a base da cauda. Cernelha: Bem marcada. Dorso: Horizontal, bem musculosa. Lombo: Largo, bem musculoso e ligeiramente arqueado.

Garupa: Ligeiramente arredondada. Peito: Bem desenvolvido, esterno pronunciado, as falsas costelas são arredondadas e não terminam bruscamente. Na horizontal, é bastante profundo. Linha inferior e ventre: A parte de baixo do peito sobe ligeiramente em direção ao ventre, que é moderadamente esgalgado. Os flancos são bem esgalgados, a pele é fina e não solta.


CAUDA: Implantada moderadamente alta, ligeiramente abaixo da linha dorsal, é conduzida alta e graciosamente curvada em linha com a coluna, sem ser enrolada ou encaixada. A extremidade da cauda, independentemente do pelo, não toca o dorso do cão. A pelagem da calda pode cair sob o dorso. A cauda não deve ser portada pendente quando o cão estiver em movimento.


MEMBROS ANTERIORES Aparência geral: Visto da frente, as patas dianteiras são bem retas e a ossatura é moderada.

Ombros: Bem inclinados. Braços: Formam uma boa angulação com os ombros.

Cotovelos: Perto ao peito. Antebraços: Retos e perpendiculares vistos de todos os lados.

Metacarpos: Vistos de frente são curtos e retos, ligeiramente inclinados vistos de perfil. 6 St. FCI No 215 / 02.09.2016

Patas: Compactas, redondas e bem articuladas, nem voltadas para dentro nem para fora, as almofadas devem ser pretas e as unhas devem ser preferencialmente pretas.


POSTERIORES Aparência geral: A pelve é larga. As patas posteriores são bem musculosas e, vistas por trás, são paralelas entre si. Bem aprumados.

Coxas: Largas e bem musculosas.

Joelhos: Bem angulados, nem virados para dentro, nem para fora.

Perna inferior: Aproximadamente do mesmo comprimento que a coxa.

Jarretes: Colocados bastante baixo e bem marcados.

Metatarsos: Secos, sem ergôs.

Patas: Compactas, redondas e bem articuladas, nem voltadas para dentro nem para fora, as almofadas devem ser pretas e as unhas devem ser preferencialmente pretas.


MOVIMENTAÇÃO: Viva, livre, cobrindo muito terreno. Ao trote, a cabeça é conduzida alta, a cauda é bem curvada sobre o dorso. Pernas traseiras têm boa condução. Os membros se movem em planos paralelos.


PELE: Bem estendida em todo o corpo; de preferência de pigmentação escura, no entanto, ela não influencia a cor da pelagem. O escroto é preferencialmente preto.


PELAGEM Pelo: Revestimento abundante. O pelo do revestimento exterior forma uma ondulação em ondas espirais soltas (esta é a estrutura encaracolada). O sub pelo macio e denso deve estar presente. A pelagem não é plana, nem encordoada, nem lanosa, e nem emaranhada. Cor: Branco puro. No entanto, antes dos 12 meses de idade, a pelagem pode ter a tendência a ser ligeiramente bege (champanhe), mas esta coloração não deve cobrir mais de 10% do cão.


TAMANHO E PESO 7 St. FCI No 215 / 02.09.2016 Altura ideal na cernelha: Entre 25 a 29 cm. Tolerância aceitável para machos 1 cm acima; Tolerância aceitável para fêmeas 2 cm abaixo; desde que as proporções permaneçam equilibradas e que o dimorfismo sexual seja bem marcado.

Peso: Aproximadamente 5 kg, em proporção com o tamanho.


FALTAS: Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem estar do cão.


FALTAS GRAVES • Temperamento: Um cão sem autoconfiança.

• Cabeça: Focinho pontiagudo.

• Trufa: Perda de pigmentação.

• Lábios: Rosas ou parcialmente despigmentados, comissuras dos lábios frouxas.

• Olhos: Claros, pigmentação incompleta do contorno dos olhos, branco visível nos olhos. A pelagem sob os olhos não deve ter vestígios de secreções lacrimais.

• Peito: Insuficientemente desenvolvido.

• Cauda: Enrolada, em anel, erguida perpendicularmente ou pendente em movimento.

• Membros: Angulações insuficientes.

• Pelagem: Insuficientemente abundante e/ou incorretamente encaracolada, causando que a pelagem seja aberta ou achatada.

• Cor: Coloração na pelagem (com exceção dos exemplares com menos de 12 meses de idade).


FALTAS DESQUALIFICANTES • Agressividade ou timidez excessiva.

• Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado.

• Dentição: Prognatismo inferior ou superior.

• Despigmentação total da trufa, bordas dos lábios e bordas das pálpebras.

• Olhos: Pequenos, amendoados, proeminentes, muito claros ou estrabismo.

• Pelo: Ausência total de estrutura encaracolada.

• Cor: Qualquer cor que não seja branca na pelagem nos exemplares acima da idade de 12 meses.

• Tamanho: Fora das tolerâncias.

• Aparência geral: Qualquer evidência de nanismo.

• Construção geral: Cão cuja configuração geral se encaixa em um quadrado. 8 St. FCI No 215 / 02.09.2016


NOTAS: • Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal.

• Somente os cães clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça deveriam ser usados para a reprodução.

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